quarta-feira, 29 de junho de 2011

7-maio-2011-8:09 hrs (isso mesmo, nove minutos – o português é pontual e nove minutos são nove minutos – nem mais nem menos)


Embarcamos no terminal Gare do Oriente para Porto/Campanha no comboio Alfa Pendular. Excelente meio de transporte, uma pena que no Brasil dispomos de pouquíssimos trens. Essa viagem foi ótima, percorremos a uma velocidade média de 180km/h e pude conhecer um pouco da região de Lisboa ao Porto.
Chegamos por volta de meio dia e já procuramos o metrô para irmos até o aeroporto, onde pegaríamos o carro alugado.
O carro era confortável (Skoda), com GPS então foi muito fácil descobrir Portugal. Do aeroporto fomos ao procurar o Hotel Fénix Porto. Excelente!
Como nessa época escurece muito tarde (por volta das 21 horas) resolvemos amoçar e, em seguida, conhecer a tão querida terra de meu avô: Carrazeda de Ansiães, pois afinal o motivo da viagem a Portugal era justamente isso.
A viagem foi tranquila e aqui merece um destaque todo especial: as estradas.
Comparando com a minha pátria, quanta diferença! Asfalto e sinalização impecáveis - não vi um buraco, um remendo, uma placa escondida e muito menos senti falta de uma indicação precisa. Tudo muito bem sinalizado, mesmo as rodovias secundárias. Uma beleza!
Tá certo que o Brasil é um país muito grande, mas pra isso tem pedágio. Acredito que se tivesse uma malha ferroviária por todo o país, as rodovias estariam em melhores estado, uma vez que os caminhões acabam com o asfalto. Por sinal, não vi caminhões circulando pelas rodovias de Portugal, com certeza as mercadorias são transportadas pelos trens. Uma beleza!....
O trajeto para Carrazeda foi uma maravilha, pude observar a paisagem rural, com suas plantações de oliveiras e vinhedos, praticamente a paisagem toda era assim. Observei, também, que a região toda tem muitas pedras e, por essa razão, as casas, na maioria, são construídas com elas.
Passamos por Vila Real, Murça, Pegarinhos e outras aldeias mais.
Imaginava que Carrazeda era apenas uma pequena aldeia, mas a cidade é bem grandinha, tinha, até, o supermercado Dia, ora pois! E registrei tudinho.
Nesse supermercado tomamos um café e pedimos algumas informações sobre minha família, mas sem sucesso. A cidade, por ser final de semana, estava bem vazia. Visitamos a única igreja local (onde, com certeza, meu avô foi batizado) e procurei pelo padre para ver se conseguia informações, mas a sacristia estava fechada.
Bem ao lado da igreja, há uma casa com um portão de ferro baixo, com as inscrições "F" e "M". Pensei com meus botões: será Família Moraes? Não quis incomodar ninguém, e vim embora sem saber.


próximo a Carrazeda de Ansiães



Foi emocionante andar pela terra de meu avô, uma experiência ímpar e jamais será esquecida. Saímos de lá já com o Sol baixando. A volta foi tranquila e chegamos no hotel já noite. Fomos tomar um lanche em um shopping (em Portugal notei que os Shopping Centers são pequenos, comparando com os nossos) ao lado do hotel e fomos dormir bastante cansados e FELIZES!

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